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BOLETIM INFORMATIVO DOS SERVIÇOS MUNDIAIS DE NA 
VOLUME 2  NÚMERO 1
PO Box 9999, Van Nuys, CA 91409
world_board@na.org
JUNHO 1999


SAUDAÇÕES

O verão chegou aqui à Califórnia e as coisas estão a aquecer! Esta foi uma reunião muito diferente para nós. Devido às reuniões dos grupos de trabalho que se realizaram antes, só nos reunimos enquanto Conselho durante dois dias, em vez dos habituais três. Com apenas 120 dias para colocar o projecto completado no CAR 2000, compreendemos que isto não vai ser um piquenique! Todavia, e enquanto Conselho dos Serviços Mundiais e membros dos grupos de trabalho, sentimo-nos confiantes de que, apesar do prazo reduzido, os projectos da Moção 21, da Conferência Bienal, e do Processo para Material de Serviço, serão completados. Há neste número relatos mais detalhados sobre cada grupo de trabalho. Dado o pormenor com que se terá de acompanhar os grupos de trabalho, as próximas edições deste Boletim serão mais longas dos que as anteriores. Têm sido pessoas diferentes a escrever os relatórios dos grupos de trabalho, por isso poderão escutar vozes e estilos diferentes nesta e em próximos números do Boletim.

Reunimo-nos enquanto Conselho a 18 e 19 de Junho, e iniciámos a nossa reunião com uma sessão de grupo de acção. Revimos os nossos desafios do último ano, bem como os do próximo. Além disso, cada um de nós expressou as nossas esperanças e os nossos sonhos para o Conselho para o próximo ano. Havia um fio condutor nesses sonhos, que é o de este ser um momento excitantíssimo para a nossa irmandade, e como desejamos manter-nos unidos enquanto Conselho a fim de servir essa irmandade! Os nossos requisitos para a reunião anual também foram cumpridos nesta reunião, o que incluiu eleições (ver os resultados neste número), a adopção das resoluções da corporação para 1999-2000, e a aprovação da auditoria de 1998. O relatório do auditor será enviado aos participantes da conferência e em breve colocado na página da “web”.

No caso de não saberem, um dos membros do nosso Conselho, o Floyd B, tem estado gravemente doente. Pedimos que o incluam nos vossos pensamentos e orações. 


REUNIÃO DOS SERVIÇOS MUNDIAIS E DIA DA UNIDADE 1999

A Reunião dos Serviços Mundiais de 1999 (WSM) terá lugar no Carlton Hotel em Hollywood, Florida, de 24 a 26 de Setembro. No sábado, 25 de Setembro, iremos celebrar também o Dia Mundial de Unidade. Juntamos um folheto referente ao Dia de Unidade. Podem consultar os pormenores na página da “web” de Narcóticos Anónimos em www.na.org, onde poderão também obter informação sobre o registo para a ligação telefónica do Dia de Unidade, e sobre o próprio evento. Recordamos que deverão fazer as reservas aéreas sessenta (60) dias antes da partida. Se usarem a agência Montrose Travel terão um desconto até 10%, em voos da American e da Delta Airlines. O número de telefone para essas reservas é o (1-800) 3019673.

Iremos reunir-nos enquanto Conselho antes da WSM, na quinta-feira, 23 de Setembro. Incluída no orçamento para a WSM há uma verba para financiar delegados regionais. Escolhemos nomes regionais e iremos financiar a participação de cerca de dez regiões na WSM. Manter--vos-emos informados das regiões que declinem ou aceitem, à medida que isso nos seja comunicado.

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ACTUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ROTINA

Dada o nosso reduzido tempo de reunião, tentámos concentrar-nos naqueles assuntos mais prementes. Revimos as avaliações de participantes na WSC 1999 e tivemos discussões preliminares sobre aquilo que funcionou e não funcionou na conferência. Um dos momentos obviamente desconfortáveis para o Conselho ocorreu com a questão das eleições. Queremos assegurar-vos de que o Conselho está a funcionar bem com dezoito membros. Iremos enviar uma carta para os participantes da conferência sobre as eleições na WSC. 

Iremos também mais tarde falar das moções que nos foram submetidas pela WSC 1999. As moções apresentadas exigem que consideremos a ideia contida na moção e vos comuniquemos as nossas recomendações. Iremos também considerar, numa reunião futura, todas as outras recomendações para novos produtos, bem como outras ideias que venham a ser recebidas da irmandade. Ainda teremos ao longo deste ano discussões detalhadas e, como sempre, encorajamos as vossas sugestões.

ÍTENS EM PRODUÇÃO
Temos o prazer de anunciar que aprovámos as histórias pessoais francesas que farão parte de um “novo” Texto Básico francês. As comunidades francófonas já haviam aceite este material antes de o terem enviado para o Conselho para aprovação. Estão agora no processo de completarem a sua revisão deste material e esperamos que o livro esteja disponível em Outubro.

Dado que esta foi a primeira vez que foram aprovadas histórias novas, originais e não-inglesas para o Texto Básico, tivemos uma longa discussão sobre qual o papel do Conselho nesta circunstância. Discutimos se o material continha algo que fosse inconsistente com a filosofia de NA e fizemos um grande esforço para nos mantermos afastados de preferências pessoais. Este é o primeiro Texto Básico traduzido com histórias pessoais criadas numa língua que não o inglês. De acordo com a política de traduções existente, cada comunidade linguística tem a opção de traduzir algumas ou todas as histórias em inglês, ou de desenvolver histórias novas a fim de maximizar a identificação de adictos em busca de recuperação nessa cultura. Os nossos parabéns às comunidades francófonas!

ELEIÇÕES
As nomeações foram abertas para as posições no Comité Executivo do Conselho dos Serviços Mundiais (EC), e os membros correntemente com cargos no EC foram reeleitos por mais um ano. O nosso coordenador é o Michael McD, o vice-coordenador é o Jon T, a tesoureira é a Susan C, e o secretário é o Mario T. Parabéns aos reeleitos! Estamos gratos pela disponibilidade destes membros em abraçarem as responsabilidades adicionais que esta liderança exigirá.

BASE DE DADOS
Uma das principais prioridades no WSO é substituir a base de dados correntemente em uso. Esta base de dados não está adaptada ao Y2K, carece de flexibilidade, e é muito limitada nas suas capacidades. A conferência aprovou este projecto e o Conselho pôde aprovar a recomendação que nos foi apresentada pelos escritórios. Esta nova base de dados não só irá substituir a base de dados dos membros, grupos e servidores de confiança, como irá também substituir a base de dados dos registos de convenções, das vendas, parte das funções de contabilidade, e permitir também uma ligação directa com o nosso actual “software” de contabilidade. Os benefícios potenciais deste projecto excedem largamente as nossas expectativas iniciais e resultaram numa despesa mais do dobro do previsto. Uma vez instalada a base de dados, iremos acrescentar funções à nossa página da “web”, nomeadamente registos “on line” e actualizações de moradas, registos de eventos e a capacidade de adquirir os nossos produtos. Esta foi uma acção e uma despesa bastante grandes, mas acreditamos que irão servir bem a irmandade nos próximos anos. 

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WCNA-28

Os membros do Conselho dos Serviços Mundiais e o pessoal do WSO encontraram-se com o Comité Organizador da WCNA 28 pela primeira vez durante a primeira semana de Junho, em Cartagena, Colômbia. O Comité Organizador discutiu todos os aspectos da convenção. 

Estamos a tentar finalizar os arranjos com as companhias aéreas e os hotéis, a fim de completar os pacotes de viagens e o folheto de registo antes do fim do ano. Iremos relatando sobre este assunto com mais detalhe depois da nossa reunião de Agosto..

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RELATÓRIOS DOS
GRUPOS DE TRABALHO

Projectos para o Relatório da Agenda da Conferência de 2000
Estes são os primeiros de uma série de relatórios sobre o trabalho dos nossos três projectos, que está previsto sejam incluídos no Relatório da Agenda da Conferência de 2000 e discutidos na Reunião dos Serviços Mundiais de Setembro. Estes projectos incluem a Moção 21, o Ciclo Bienal da Conferência, e o Processo para o Material de Serviço. Todos os três grupos de trabalho, constituídos por membros do Conselho dos Serviços Mundiais, membros do “Pool” Mundial e pessoal do WSO, reuniram-se durante dois dias antes da nossa reunião. Estes projectos, e outros, foram aprovados na Conferência Mundial de Serviço de 1999 como parte do novo processo de Orçamento Unificado.

Esta foi a nossa primeira experiência com este tipo de grupos de trabalho e as reacções de todos os membros envolvidos foram positivas e entusiásticas. Os grupos começaram todos com uma sessão de acção de grupo que focou nas forças, talentos e desafios para cada membros individualmente e para o grupo de trabalho como um todo. Foi gratificante para o conselho ver que os valores e os processos que temos estado a tentar criar ao longo do último ano podem ser aplicados a novos grupos com experiências e antecedentes diferentes. Cada grupo conseguiu começar rapidamente a funcionar graças aos preparativos feitos pelo Comité Executivo e, em grande parte, pelo pessoal do WSO. 

Reconhecemos os tremendos obstáculos que os grupos de trabalho têm de ultrapassar – tanto nas tarefas exigidas, como nos prazos envolvidos – mas temos o prazer de informar de que com as vossas sugestões e o vosso apoio deveremos ser bem-sucedidos em todas elas.

O calendário para estes três grupos de trabalho aponta para que tenham a sua segunda reunião antes da reunião do conselho de 11 e 12 de Agosto. No Boletim de Agosto haverá um relatório detalhado sobre cada um destes projectos, bem como sobre o Grupo Especial sobre Comunicação e os projectos do Processo e Procedimentos Internos do Conselho dos Serviços Mundiais. Iremos discutir tudo isto na WSM de Setembro e voltaremos a informar-vos disso. A reunião final para os grupos de trabalho prepararem o Relatório da Agenda da Conferência de 2000 será a 10 e 11 de Novembro. Pedimos que enviem as vossas ideias, perguntas ou sugestões, relativamente a qualquer um destes projectos, para o WSO ou para World_Board@na.org . “Juntos conseguimos,” e com a ajuda de todos, sabemos que o conseguiremos! Obrigado.

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PROJECTO DE LITERATURA  – MOÇÃO 21

Introdução
A Conferência Mundial de Serviço (WSC) de 1999 aprovou um plano de projecto para lidar com todas as questões e moções sobre literatura submetidas em 1998 e 1999. O plano de projecto da “Moção 21” deu orientação e um prazo para que o Conselho dos Serviços Mundiais desenvolvesse e apresentasse, no Relatório da Agenda da Conferência 2000, um relatório substantivo sobre a criação e a revisão da literatura aprovada pela Irmandade para o próximos 5 a 10 anos. Esse relatório incluirá uma proposta detalhada para possíveis revisões do Texto Básico e do Pequeno Livro Branco, incluindo opções, orçamentos e prazos, a fim de dar cumprimento à Moção 21 tal como adoptada na WSC 1998.

Parte das sugestões da Irmandade, que estamos a recolher como preparação deste relatório compreensivo, virá do questionário sobre literatura de Março de 1999. Agradecemos a todos quantos já preencheram e devolveram esses questionários (o prazo era 15 de Julho de 1999). Até 15 de Junho havíamos recebido mais de 1800 questionários. Iremos enviar os resultados do levantamento em princípios de Agosto a todos aqueles  que recebam o Boletim dos Serviços Mundiais, e ainda a todos os Comités de Literatura Regionais e de Área e Subcomissões Locais de Tradução. Cada número subsequente do Boletim este ano será também enviado a estes grupos e conterá actualizações sobre o projecto. Iremos também procurar sugestões dos participantes da conferência e da Irmandade, na Reunião dos Serviços Mundiais (WSM) de Setembro.

Como Surgiu o Projecto da “Moção 21”
Na WSC 1998 o Conselho de “Trustees” propôs a Moção 21 para lidar com moções relacionadas com o Texto Básico e o Pequeno Livro Branco. Estas moções surgiram depois da moratória de dez anos sobre o Texto Básico, que terminou em 1998. A Moção 21 dizia para o Conselho dos Serviços Mundiais delinear um processo, um prazo e um orçamento para a revisão do Texto Básico e do Pequeno Livro Branco, e para essa informação ser incluída no CAR 2000. A WSC 1998 também submeteu então três moções adicionais ao processo da “Moção 21”. A primeira moção (n.º 24) era para submeter a lista “A” de prioridades do Comité Mundial de Literatura. Esta lista propunha acrescentar ao Texto Básico “um capítulo sobre apadrinhamento, um capítulo sobre serviço e a adição/substituição de histórias pessoais da nossa irmandade mundial”. A segunda moção era uma proposta regional de um novo folheto chamado “Serei Demasiado Novo Para Ser Adicto?” E, em terceiro lugar, a WSC submeteu uma moção “para prosseguir o desenvolvimento de um pequeno livro sobre apadrinhamento como nova peça de literatura. Esse pequeno livro deveria ser entregue ao Comité de Publicações do Conselho dos Serviços Mundiais com uma versão final incluída no CAR 2000.”

Na WSC 1999 a conferência reviu o alcance do projecto da Moção 21 ao aceitar a proposta do Conselho dos Serviços Mundiais para que essas moções fossem lidadas através da apresentação de um relatório compreensivo no CAR 2000. Este relatório abordaria não só as referidas moções como resultaria também num plano para a criação e revisão de literatura da Irmandade ao longo dos próximos cinco a dez anos. O alcance e o financiamento foram adoptados como parte da aprovação do primeiro Orçamento Unificado.

A conferência de 1999 também submeteu mais três moções de literatura ao Conselho dos Serviços Mundiais. Essas eram: 1) uma proposta “para que o Conselho dos Serviços Mundiais desenvolva um plano de projecto para um guia prático das nossas Doze Tradições”; 2) a Moção 5 do CAR 1999 (Para substituir no Pequeno Livro Branco Narcóticos Anónimos, na secção “O que é o Programa de NA?”, a frase “e não estamos sob vigilância” para “”e não participamos em qualquer vigilância”); e 3) uma moção, “Para que o Conselho dos Serviços Mundiais, relativamente à moção 21, inclua, sob a descrição da 11ª Tradição no Texto Básico e no livro Isto Resulta – Como e Porquê, linguagem relativa à aplicação desta tradição à televisão e à Internet.”

A Nossa Primeira Reunião – 16 e 17 de Junho
Na nossa primeira reunião, a 16 e 17 de Junho de 1999, compreendemos quão grande é a nossa tarefa e como é curto o tempo para a realizar. Este projecto inclui duas tarefas principais. Primeiro, temos de lidar com todas as moções específicas sobre literatura submetidas no decurso do processo da “Moção 21” nas Conferências Mundiais de Serviço de 1998 e 1999. Em segundo lugar, temos de delinear um “Plano de Dez Anos” que permita à Irmandade definir as prioridades iniciais para a criação e revisão de literatura aprovada pela Irmandade entre 2000 e 2010. O plano também terá de ter em conta o novo ciclo bienal da conferência e a forma como os vários projectos de literatura poderão ser implementados. Antes de 1998, a Irmandade colocava prioridades anualmente ao aprovar a Lista “A” de Trabalhos da WSCLC. Daí que um dos nossos objectivos seja o de criar um novo mecanismo de planeamento a longo prazo para o desenvolvimento de literatura. O objectivo é permitir que toda a Irmandade produza uma consciência de grupo informada e consiga alcançar o melhor consenso possível relativamente às prioridades de literatura. Estamos confrontados com a tarefa de ter de conciliar a realidade presente com o facto de estarmos num período de transição. O Comité de Publicações do Conselho dos Serviços Mundiais ainda não foi constituído para substituir todas as funções do velho Comité Mundial de Literatura. Isso significa contemplar a necessidade de criar elementos de um novo processo de literatura ao mesmo tempo que indo ao encontro de quaisquer desejos da Irmandade de rever literatura de recuperação já existente e de criar nova literatura.

Durante a nossa primeira reunião o nosso grupo reviu uma grande quantidade de informação. Revimos uma história do processo de lista de prioridades da WSCLC de 1988 a 1998, para podermos compreender aquilo que queremos substituir com o novo Plano de Dez Anos. Revimos os resultados preliminares do inquérito de literatura de Março de 1999. Revimos resumos de todas as contribuições a sugerirem revisões à literatura existente de recuperação, bem como a história da revisão e do desenvolvimento deste material. Estudámos um relatório semelhante descrevendo todas as novas propostas de literatura de recuperação recebidas da Irmandade ao longo dos anos. Vimos uma lista de todas as moções da WSC de 1998 e 1999 submetidas ao Conselho dos Serviços Mundiais, e considerámos outras orientações da conferência relevantes para este projecto, incluindo aquelas no Guia Prático Temporário para a nossa Estrutura de Serviços Mundiais (TWGWSS) e no Manual de 
Literatura. 

Depois de revermos toda esta informação e de nos familiarizarmos com a natureza dupla da nossa tarefa, iniciámos a discussão em termos conceptuais da forma do Plano de Dez Anos e do processo que isso irá envolver.

Panorama do Plano (Estratégico) de Dez Anos
Falámos sobre a necessidade de o plano ser flexível e modular (tendo opções múltiplas apresentadas para um dado projecto ou uma escolha entre projectos), incluindo custos e prazos, dependendo do alcance da opção escolhida.

Identificámos quatro componentes principais relevantes para a futura criação e revisão de literatura aprovada pela Irmandade. Esses quatro componentes são: 1) Identificação; 2) Envolvimento da Irmandade; 3) Comunicação; e 4) Aprovação. Discutimos cada um destes componentes e damos em seguida uma breve descrição das nossas ideias iniciais:

1) Identificação:
Falámos sobre uma variedade de opções e de métodos que a irmandade poderia utilizar para identificar as suas necessidades. Olhámos para formas de separar aquilo que “precisamos” daquilo que “queremos”, quando se trata do desenvolvimento de literatura para a Irmandade mundial. Falámos da utilização de inquéritos, de grupos de discussão, etc., e de como criar um diálogo aberto. Vemos os inquéritos (muito melhorados no seu formato desde o levantamento de Março de 1999) como parte importante do processo de avaliação e identificação de necessidades. Os inquéritos permitiriam uma melhor análise demográfica (incluindo geográfica, de forma a melhor se determinar as necessidades e os desejos de blocos culturais e linguísticos da Irmandade, bem como o tempo limpo e outros factores de relevo). Falámos de inquéritos com perguntas em aberto, e não apenas de resposta sim/não, a fim de se conseguir um consenso da Irmandade no início do processo. Falámos de inquéritos gerais para colocar prioridades (como o de Março de 1999), com inquéritos subsequentes específicos que se concentrariam na forma ou conteúdo de uma dada peça de literatura, o alcance da revisão, o tamanho e tipo de material desejado sobre um dado tópico, etc.

Ao utilizarmos estes instrumentos, poderemos formular recomendações de prioridades. A fim de se chegar aí, discutimos alguns critérios específicos, que incluíam: sugestões da Irmandade; estimativa de custos (recursos humanos e financeiros); comprimento de uma peça; estádio de desenvolvimento; material de base; necessidade local (língua/cultura); número de projectos de literatura pendentes; período de tempo desde a última revisão, etc.

2) Envolvimento da Irmandade:
Falámos de como o envolvimento da Irmandade é parte integral de todos os processos. O envolvimento da Irmandade faria sentir-se através de todos os instrumentos acima descritos, e através de métodos de revisão e de sugestões. Embora não nos tenha escapado a influência negativa que a língua inglesa possa ter nesta fase do processo, esperamos que os nossos métodos de revisão e de sugestões sejam melhor planeados e organizados, mais “amigos do utilizador” e mais inteligentes. Também discutimos como o envolvimento da Irmandade faz parte de toda a comunicação e informação, e como isso culmina por fim numa decisão da Irmandade para aprovar (ou não) material.

3) Comunicação/Informação:
Notámos que isto acontece através do Boletim dos Serviços Mundiais, do CAR, da revista “NA Way”, de relatórios especiais, da página da “web” do WSO, e de eventos regionais e zonais (“workshops”, dias de aprendizagem, e o sistema interactivo de “workshop” proposto).

4) Aprovação:
A única discussão que tivemos (até agora) sobre a aprovação foi o impacte da moção da WSC 1999 que estende o período de publicação do CAR para 180 dias, incluindo as traduções exigidas. Isto irá aumentar o período de revisão do formulário de aprovação do seu mínimo actual de 90 dias no CAR para 180 dias no CAR (incluindo traduções).

Um Dilema – Para Onde Vamos Daqui?
Discutimos longamente o facto de, até agora, a criação e revisão de literatura de NA ter sido gerada predominantemente pelas regiões dos Estados Unidos. Esta realidade histórica tem resultado numa tendência não intencional para o desenvolvimento de literatura em língua inglesa. Há uma separação entre aqueles adictos que têm acesso a literatura na sua própria língua e cultura, e aqueles que não o têm. Como é que melhor poderemos cobrir esta separação? Dado o seu impacte nas traduções, deveremos parar ou abrandar o desenvolvimento de literatura em língua inglesa? Deveremos antes prosseguir ao ritmo actual? Ou haverá um caminho alternativo? Esse é o dilema que discutimos e com que estamos confrontados. O crescimento cada vez maior da nossa Irmandade trouxe-nos até esta realidade, e nós estamos confrontados com uma consciência crescente das necessidades complexas de uma irmandade verdadeiramente mundial. Falámos das várias formas de melhor equilibrar as necessidades de NA como um todo, mas numa só reunião não chegámos a nenhum consenso acerca destes problemas difíceis e complexos. Considerámos as maneiras como o processo de literatura poderá ter de mudar para ir ao encontro de necessidades particulares ou “não-universais” de certas comunidades de NA. Falámos bastante sobre novas formas de determinar as “necessidades” da Irmandade, em oposição aos seus “desejos”, quando se trata do desenvolvimento futuro de literatura. 

Nesta fase do nosso trabalho, tudo aquilo que podemos dizer é que estamos conscientes das desigualdades que têm existido nos nossos processos de desenvolvimento de literatura, e que estamos a pesar esses factores, juntamente com todos os outros, à medida que avançamos na definição de um Plano de Dez Anos. 

Queremos fazer com que o processo de desenvolvimento de literatura seja mais igual para a Irmandade em todo o mundo. Esperamos desenvolver um plano que contenha recomendações específicas para projectos específicos, por forma a cumprir a Visão dos Serviços Mundiais de que, “...um dia: todo o adicto no mundo tenha a oportunidade de experimentar a nossa mensagem na sua própria língua e cultura e encontre a oportunidade para um novo modo de vida.”.

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PROCESSO PARA O
MATERIAL DE SERVIÇO

Depois de discutir o alcance deste projecto, o grupo resolveu produzir um processo que seja “menos complicado do que o processo para material de recuperação,” “eficiente,” e que inspire a confiança da irmandade. O grupo de trabalho concordou que o processo resultante deve depender grandemente no envolvimento do Conselho dos Serviços Mundiais e do “Pool” Mundial.

Todos os materiais de serviço dos Serviços Mundiais de NA foram listados e colocados em três categorias: Materiais de Apoio de Serviço, Materiais de Recursos de Informação, e Materiais de Não-Recuperação/Não-Serviço. Houve alguma confusão relativamente à terminologia usada na descrição de materiais de serviço. Fomos esclarecidos quanto ao uso de vários termos: material de serviço adaptável e não-adaptável; material de serviço “aprovado pela Conferência”; e material de serviço “aprovado pela Irmandade”. Os elementos seguintes, julgados cruciais para o modelo inicial do processo, descrevem um processo que deverá:

• Ser fácil, não demasiado complexo

• Ser suficientemente flexível para ir ao encontro das necessidades presentes e futuras da irmandade

• Ser capaz de acomodar itens sensíveis ao tempo

• Utilizar membros experientes da irmandade através do “Pool” Mundial, para aspectos do desenvolvimento de materiais de serviço

• Ser respeitado e abraçado pela irmandade

O grupo de trabalho concordou que todo o material de serviço não teria de ser incluído no processo do CAR ou ser enviado aos grupos-base de NA como parte do processo de aprovação. Os elementos importantes do envolvimento das bases foram reconhecidos, e o grupo sentiu que o envolvimento da irmandade poderia ser mantido através dos membros do “Pool” Mundial e/ou de comités de serviço com experiência relevante no desenvolvimento, nas sugestões e na revisão de material, conforme seja preciso. O processo global irá reconhecer que a aprovação da conferência constitui sempre uma opção disponível e poderá ser mandatada para qualquer item pela WSC. Ademais, qualquer Material de Apoio de Serviço existente pode sempre ser devolvido a este processo por instrução da conferência.

Um diagrama a descrever o processo foi apresentado ao Conselho dos Serviços Mundiais juntamente com um ponto-de-situação escrito. Depois de muita discussão e de orientações do WB, o diagrama e o processo serão ajustados e as correcções incluídas na versão seguinte. Na Reunião dos Serviços Mundiais, o grupo de trabalho tenciona solicitar sugestões sobre a proposta de um processo que apenas exija a aprovação da conferência para alguns itens de material de serviço e se apoie na aprovação do WB para a maioria dos itens. 

Os objectivos para a próxima reunião incluem a compilação de uma justificação, a revisão das sugestões do WB, e a preparação de um relatório detalhado e apresentação para a Reunião dos Serviços Mundiais.

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CICLO BIENAL DA CONFERÊNCIA

A preocupação principal da nossa primeira reunião foi o desenvolvimento de um enquadramento para o alcance e os prazos deste projecto. Continuaremos a desenvolver as nossas ideias e teremos mais dados depois da nossa reunião de Agosto, a tempo de sugestões e revisões na reunião de Setembro dos Serviços Mundiais.

Antecedentes
O Grupo de Transição (TG) apresentou a ideia de um ciclo bienal (2 anos) da conferência, depois de as discussões com a conferência sobre a Resolução A não terem resultado em nenhuma orientação clara. 
Os itens identificados no seu relatório sobre o ciclo bienal incluíam o ciclo de trabalhos, os prazos de revisão para o Relatório da Agenda da Conferência, um sistema de “workshops” a nível mundial, a equiparação de custos ou o financiamento total para os participantes na conferência, e uma assunção de que haverá uma redução das despesas e actividades totais.

Em 1998 o ciclo bienal da conferência foi adoptado pela conferência. Dado que aquilo pretendido com a adopção desta moção nunca foi claramente definido ou discutido, os participantes na conferência têm feito interpretações muito diferentes do verdadeiro significado da adopção desta moção. Como resultado, a moção e as sondagens feitas na WSC ’99 que afectam este trabalho diferem das discussões que ocorreram em 1998.

O nosso primeiro desafio foi aceitar o facto de que, em cinco meses e três ou quatro reuniões, não seremos capazes de discutir todas as questões que nós e outros participantes na conferência gostariam de ver mudadas a conferência. O nosso objectivo é criar umenquadramento que permita a transição para um ciclo bienal. As questões que permanecem terão de ser vistas depois de completado este projecto. Baseados nisto, dividimos o nosso trabalho para este projecto em cinco categorias principais:

1. Os Objectivos e o Propósito do Ciclo Bienal da Conferência
As discussões que ocorreram ao longo do último ano indicam que não existe um entendimento comum daquilo que se pretende com o ciclo bienal da conferência, daquilo que ele vai resolver ou alcançar. Apoiamos o objectivo da Conferência Mundial de Serviço tal como está expresso na Declaração de Propósitos da WSC, mas reconhecemos que o problema parece estar na sua aplicação. A WSC deverá contribuir para o nosso espírito colectivo de unidade e criar a cooperação necessária para transmitir a nossa mensagem por todo o mundo. Tivemos uma sessão de troca de ideias muito produtiva, discutindo aquilo que será preciso para a conferência alcançar com maior eficácia a sua própria declaração de propósitos. Esta declaração será o fundamento para os componentes do novo ciclo da conferência que iremos propor. Começámos por identificar as potenciais perdas em substituirmos o nosso actual ciclo anual, a fim de incorporarmos as soluções na nossa proposta final, que se debruçará sobre estas questões.

2. A Conferência Mundial de Serviço
O grupo estabeleceu várias áreas relacionadas com a própria conferência, que precisarão de ser discutidas. Essas incluem: a definição de uma tomada de decisões baseadas em consenso, a formulação de ideias para melhorar a interacção com zonas e a Conferência Mundial de Serviço, e questões relativas ao assento na conferência que foram discutidas na WSC 1999. Essas questões incluem: limitar o número de delegados de cada região com assento na conferência, considerando a criação de critérios para o reconhecimento como participante com assento, e vendo se a conferência poderia beneficiar de algum tipo de painel ou processo de admissões. Por fim, iremos discutir a ordem de trabalhos para a semana da conferência.

3. O Ciclo de Trabalhos da Conferência e o Relatório da Agenda da Conferência
O nosso trabalho nesta área irá concentrar-se na conferência propriamente dita. Iremos examinar a forma como o ciclo bienal tem impacte na comunicação no pe–ríodo entre conferências, e identificar o calendário para projectos. Estamos a estudar o efeito da moção passada na WSC ’99 que exige que o Relatório da Agenda da Conferência seja publicado em seis línguas pelo menos 180 dias antes da conferência (período que incluiria a tradução atempada de qualquer literatura de recuperação ou material de serviço publicados para aprovação). Iremos identificar todos os passos necessários para completar o trabalho, os prazos para projectos, o período de revisões e traduções para o Relatório da Agenda da Conferência, e o processo para a consideração de moções regionais.

4. O Sistema de “Workshops” Interactivos na Irmandade
Iremos definir o propósito e os objectivos destes “workshops”, identificar aqueles a quem se dirigem, e desenvolver um plano para a implementação deste novo sistema. O nosso trabalho irá considerar três tipos de comunicação e interacção: aquelas que envolvem questões da irmandade, questões do serviço mundial, e o CAR e assuntos de delegados.

5. O Financiamento de Presenças na Conferência Mundial de Serviço
O relatório original do Grupo de Transição (TG) identificava a equiparação de custos e o financiamento completo para todos os participantes na conferência como duas possibilidades neste ciclo bienal da conferência. Depois da conferência deste ano, acrescentámos também o desenvolvimento de critérios para aquilo que é agora chamado financiamento do Fórum de Desenvolvimento e outras opções possíveis para financiar os custos associados com a participação de delegados na conferência.

Agradecemos todas as ideias que possam ter relativamente ao alcance deste projecto ou  a qualquer das áreas que identificámos. Essas áreas não são novas e têm sido discutidas ao longo dos anos. Sabemos que há por aí grandes ideias!

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ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS INTERNOS

Os marcos principais para este projecto são a Reunião dos Serviços Mundiais em Setembro e a distribuição impreterível em Março a todos os participantes na conferência. É nosso desejo apresentar na Reunião dos Serviços Mundiais o máximo de informação possível sobre este trabalho, para que os participantes na conferência possam contribuir para a definição de linhas orientadoras.

Identificámos áreas específicas onde são necessários orientações e procedimentos internos, bem como questões significativas que precisam de ser mais discutidas antes de serem desenvolvidas.

Algumas das definições-chave para estas linhas orientadoras resultarão da experiência do Conselho dos Serviços Mundiais e da sua relação prática com os grupos de trabalhos existentes. Por exemplo, iremos ver em primeira mão a aplicação prática da delegação de responsabilidades e de autoridade a subgrupos do Conselho, dando-nos uma boa indicação daquilo que poderá resultar ou não no futuro.

As descrições de comités nas Linhas Orientadoras Externas serão usadas como base para a secção sobre comités das linhas orientadoras internas. Todos os itens que sejam claramente política interna do conselho, desenvolvida ao longo do último ano, serão utilizados como contribuição para este trabalho.

Os comités do conselho, quando estabelecidos, precisarão de criar os seus próprios processos e procedimentos internos para funcionarem. O trabalho agora feito para as linhas orientadoras dos comités serão as linhas orientadoras que serão aplicadas a todos os comités. Devido ao excesso de trabalho do Comité Executivo, haverá reuniões adicionais separadas das reuniões do conselho para completarem este projecto.


INFORMAÇÂO FINANCEIRA

Os nossos grupos e comités de serviço têm todos, de quando em quando, enfrentado dificuldades para conseguirem o dinheiro suficiente para os serviços necessários para se transmitir a mensagem de NA. 

Tal como informámos no nosso relatório anual, parece haver, todavia, um crescendo assinalável. Há mais grupos do que nunca a contribuírem o seu excesso de fundos para a estrutura de serviços. Mas a coisa não fica por aí. Esta tendência também está reflectida pelas doações de membros, CSAs e CSRs.

No ano passado, e pela primeira vez na história, todos os quatro grupos de contribuintes empurraram os rendimentos dos serviços mundiais de doações directas para além da marca do meio milhão de dólares (cerca de 100 mil contos). Um marco significativo e um aumento de mais de 10% em relação ao ano anterior. Ao que é que podemos atribuir isto? Bom, sabemos que NA continua a crescer, mas a nossa história ensina-nos que esse não será o único factor. Estaremos a comunicar melhor as nossas necessidades? Estarão os grupos a apoiar mais os nossos esforços? Neste momento ainda não temos quaisquer respostas definitivas, mas não deixa de ser agradável, e queremos por isso agradecer a todos os nossos membros, grupos, áreas, e regiões, pela confiança depositada.

Olhando em frente, sabemos que não podemos descansar à sombra da bananeira. Há muito para fazer e muitos mais adictos a quem chegar. Um dos objectivos identificados no nosso Plano de Desenvolvimento da Irmandade apela a um aumento de um milhão de dólares (cerca de 190 mil contos) em doações até ao fim do ano 2000. Isso poderá parecer irrealista agora em meados de 1999, mas não tanto assim para quem se lembra de como estávamos há três anos atrás. Se fizermos um esforço, poderemos bem fazer grande parte do caminho, ultrapassando a marca dos 600 mil dólares pelo final de Junho de 2000. Seria uma grande maneira de iniciar o novo milénio.

O nosso calendário para este ano é ambicioso. Tal como relatámos na conferência, acreditamos que os projectos iniciados constituem uma parte importante dos alicerces necessários para este novo sistema dos serviços mundiais. Gostaríamos de voltar a agradecer a todos os membros dos grupos de trabalho por participarem nos nossos projectos. Iremos publicando os nossos relatórios com a brevidade possível após cada reunião, para que possam estar informados acerca do nosso trabalho e a sua direcção, e possam enviar-nos as vossas sugestões. Temos enormes esperanças para este ano e com a vossa ajuda e apoio, sabemos que iremos ser bem-sucedidos.

Em irmandade,
O vosso Conselho dos Serviços Mundiais

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Prazos e Datas Importantes
Para o Ano da Conferência 1999-2000
REUNIÕES DO CONSELHO DOS SERVIÇOS MUNDIAIS
E DOS GRUPOS DE TRABALHO
          • 11 a 14 de Agosto, 1999
          • 23 de Setembro, 1999
          • 10 a 13 de Novembro, 1999
          • 20 a 22 de Janeiro, 2000
          • 9 a 11 de Março, 2000

WSC 2000
30 Abril – 6 Maio, 2000

Prazo para o
Relatório da Conferência de Novembro
15 de Outubro, 1999

Prazo para as Moções Regionais para o
Relatório da Agenda da Conferência de 2000
1 de Novembro, 1999

Prazo para os Apontamentos de Discussão sobre
tópicos seleccionados na WSC 99
1 de Dezembro, 1999

Prazo para o Pontos de Discussão para prioritização e
discussão pela irmandade durante o ano da conferência 2000-2001
1 de Dezembro, 1999

Prazo para o 
Relatório da Conferência de Março
(inclui Relatórios Regionais e Cartas de Intenção das Regiões
a solicitar assento)
15 février 2000

Tentamos considerar todos os pedidos de viagem numa base trimestral. Se quiserem solicitar o envolvimento dos serviços mundiais no vosso evento, dêem-nos conhecimento disso com a maior rapidez possível.

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