Table
Of Contents
Fomentando
o crescimento
da
irmandade
Editorial
Então,
você quer mudar NA?
NA
na África do Sul:
um
diamante bruto 6
Crescimento
e mudança
Um
pouco de tudo, para todos Os números da WCNA
Um
apelo por melhor comunicação
Uma
vez camelo...
Reuniões
na ilha, convenções de NA ...
e
desenvolvimento da irmandade?
Convenção
e controvérsia
Cartas
à redação
Os
laços que nos unem
Todos pertencemos:
medicação
em recuperação
Reposta
do leitor
Reposta
do leitor
Vejam
só!
Novos
produtos do WSO
Quadrinhos
do “Grupo de Escolha”
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Logo
após nossa Nona Conferência Regional de Serviço, escrevemos
a todos os grupos e áreas da região, para informá-los
da nova estrutura de serviço regional e para solicitar informações
atualizadas sobre os grupos, horários de reuniões, servidores
de confiança e contatos. Queríamos promover uma troca de
experiência e recursos. Infelizmente, dos 58 grupos contatados, apenas
16 responderam.
Tem
sido nosso doloroso costume, especialmente dos nossos grupos, negligenciar
a comunicação ativa e consistente. Não só falhamos
na comunicação entre nós; sequer respondemos quando
alguma esfera do serviço precisa de resposta dos grupos para alguma
solicitação da irmandade – por exemplo, a revisão
do Relatório da Pauta da Conferência, elaboração
de artigos para nossas publicações, ou idéias e opiniões
sobre algum tema específico. Nós nem preparamos a tempo os
temas para os oradores da convenção regional.
Geralmente
são os indivíduos – quase sempre servidores de confiança
ou “personalidades fortes” – que executam essas tarefas. Elas raramente
refletem a consciência coletiva dos grupos. Na maior parte das vezes,
nosso formato de reunião não proporciona tempo para a discussão
de assuntos de interesse comum, a menos que sejam relativos à experiência
pessoal de recuperação, dirigidos ao recém-chegado,
ou à maneira como nos mantemos limpos diariamente.
Além
disso, a freqüência a reuniões de serviço dos
grupos, oficinas e fóruns é muito baixa. Normalmente, são
sempre as mesmas “personalidades” que acabam fazendo todo o serviço.
É quase como se as tradições (principalmente a Quinta
Tradição) e os formatos de reunião sugeridos no nosso
Livreto do Grupo nos impedissem de criar uma maneira de falar e trocar
idéias sobre outras questões.
Não
sou indiferente ao fato de que o recém-chegado precisa da empatia
que as partilhas oferecem, e que é exatamente esse o propósito
primordial dos nossos grupos. Entretanto, precisamos estabelecer nos nossos
grupos (o único lugar em que estamos juntos todos os dias) um diálogo
aberto e variado sobre assuntos do interesse de NA como um todo. Não
em forma de “anúncios” no final da reunião, quando todos
estão com pressa para ir embora, mas como “momento importante” no
meio – ou até mesmo no início – das nossas reuniões
regulares de recuperação. Se não o fizermos, deveremos
então nos resignar com nosso crescimento lento e isolado. Deveremos
nos resignar com a perda de interesse e continuidade por parte dos companheiros.
Teremos de nos conformar com o desenvolvimento de servidores de confiança
medíocres, que só querem cumprir suas tarefas pelo caminho
que oferecer menos resistência. Teremos de nos conformar com a contínua
presença de personalidades famosas e poderosas, e dos sabe-tudo,
que não representam galhos fortes da grande árvore de serviço
de NA, através dos quais possa fluir a seiva da boa vontade. Teremos
de aceitar que nunca saberemos da verdadeira consciência coletiva
a respeito de assunto nenhum.
Hoje,
vamos refletir a respeito e recordar o simples princípio ilustrado
através do nosso símbolo: “Quanto maior a base, (à
medida que crescemos em unidade – em número e companheirismo), mais
amplos os lados da pirâmide, e mais elevado o ponto da liberdade.”
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